Campanha mundial de conscientização para o diabetes
Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade apontam a doença como a quarta causa de morte no Brasil. O diabetes se caracteriza pela produção insuficiente de insulina ou a má absorção desse hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. A insulina tem a função de quebrar as moléculas de glicose (açúcar) transformando-as em energia para manutenção das células do organismo. Quando crônica, a doença pode levar à cegueira, à insuficiência renal e ao surgimento de feridas que muitas vezes exigem até a amputação de dedos, pés e pernas.
Os principais sintomas de diabetes são:
- Urinar excessivamente;
- Sentir sede de forma constante;
- Apresentar aumento considerável do apetite;
- Perder peso significativamente;
- Cansar-se com facilidade;
- Ter a vista embaçada ou turva;
- Ser acometido de infecções frequentes, principalmente na pele.
Tipos de diabetes:
- Diabetes Tipo 1: Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
- Diabetes Tipo 2: O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
- Gestacional: A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue. É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce. A diabete aparece quando o corpo não consegue fabricar a insulina em quantidade suficiente. A insulina controla a quantidade de açúcar disponível no sangue, para ser usado como fonte de energia, e permite que o excesso de açúcar seja armazenado. Seu corpo precisa produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê. Se seu corpo não conseguir fazer isso, você pode ficar com diabete gestacional. Seu nível de açúcar no sangue também pode subir devido às mudanças hormonais da gravidez, que interferem na ação da insulina.
Como prevenir?
Tratamento
O controle do nível de açúcar no sangue por meio de dieta, medicamentos orais ou insulina é o tratamento principal. Também é necessário realizar exames regularmente para verificar a presença de complicações.
Fontes utilizadas: Senado Federal <https://www12.senado.leg.br/noticias>, Novembro Diabetes Azul < https://novembrodiabetesazul.com.br/>, Fundação do câncer < www.cancer.org.br/eventos-e-campanhas>