3 ações que vão contribuir para a otimização de resultados da sua empresa
Otimização de resultados. Esse é um tema delicado e que certamente incomoda grande parte dos gestores por aí.
Quando falamos em otimização de resultados, normalmente estamos lidando com planejamento e disciplina de execução. Então a grande questão é como identificá-los e eliminá-los de forma simples, uma vez que a gestão de uma empresa divide-se entre negócios e pessoas. A tomada de decisões depende sempre de pessoas, assim, é necessário desenvolvê-las para que sejam capazes de identificarem desperdícios e tomar a decisão correta. Neste artigo, você vai conhecer 3 ações para que a empresa fique financeiramente saudável e preparada para o crescimento, trabalhando nas alavancas que resultam no lucro. Confira.
1. Análise preliminar da receita
O lucro se torna inatingível sem uma análise preliminar da receita, ou seja, uma avaliação do posicionamento de marca, análise de concorrentes para posicionamento de preço e uma análise do perfil do consumidor e sua evolução ao longo do tempo. Mas o grande “X” da questão é que o foco não deveria estar no lucro a ser obtido, e sim no processo de execução do que garante esse lucro. É importante verificar as oportunidades que permitem o aumento da receita e da margem e, consequentemente, o delineamento das ações de alto impacto que garantam a entrega do resultado.
Todos os fatores envolvendo as equipes responsáveis por gerar renda dentro de uma empresa devem ser considerados, seja ela equipe de vendas ou qualquer grupo que trabalhe indiretamente prestando suporte ao time de frente. As fontes geradoras de receita devem ser cuidadosamente analisadas, bem como as variações de preço, volume, margem e prazos entre essas equipes.
Alavancas do processo gerencial
As políticas comerciais, o potencial de cada cliente ativo, a estrutura comercial e os modelos de comissionamento ou remuneração variável aplicadas aos colaboradores da empresa devem ser analisados dentro do processo gerencial. Cada entrada ou saída monetária deve ser considerada e estudada.
É crucial nos lembrar que focar somente na receita pode não trazer o resultado financeiro esperado, visto que o lucro depende também do nível de gastos da organização. Por isso é importante que o resultado obtido ao longo do processo não seja informação exclusiva dos gestores. A área comercial da organização, por exemplo, deve estar alinhada como as novidades da concorrência, a atualidade do mercado consumidor e todos os produtos oferecidos. É recomendável que todo o time seja conscientizado sobre os custos externos à companhia que influenciam nos gastos internos. Saber o porquê da precificação contribui para a valorização do que se vende.
2. Redução de gastos
Independentemente do tamanho da organização, entender a estrutura de gastos (custos e despesas) é fundamental para o crescimento ou manutenção do negócio. As empresas que enfrentam seus primeiros anos de abertura têm que se atentar ainda mais à formulação de sua estrutura. Ou seja, compreender de forma indubitável a viabilidade daquele negócio.
Também é importante que as empresas com certa experiência mercadológica tenham plena consciência de sua estrutura para que possam competir no mercado de acordo com sua a realidade e capacidade de capital. Por sua vez, as empresas maduras e bem firmadas precisam manter o status atingido e buscar a melhora de suas margens. Assim sendo, a compreensão da estrutura de gastos será a condição básica para o sucesso de qualquer fase de uma empresa.
Quando iniciar o processo de corte?
O corte dos gastos deve vir logo após toda essa análise. Dessa forma, serão minimizadas as despesas e custos, de maneira inteligente e requerendo a aplicação da metodologia apropriada ao segmento e realidade de sua empresa.
Nos casos em que a empresa possui, aparentemente, a estrutura de gastos um pouco mais complexa, indica-se o auxílio de um consultor ou equipe consultora variando do tamanho da estrutura e composição atual da companhia, uma vez que somente o mapeamento correto dos gastos aptos a serem cortados irá garantir a percepção de forma prática do enxugamento realizado. Algumas vezes, somente uma visão externa consegue captar os desperdícios de potencial daquela organização.
A empresa deve ter a cultura da sensibilidade aos gastos e os cortes feitos sobre eles, determinando gestores responsáveis pelo acompanhamento e controle das despesas extras e identificação ágil de desperdícios. A criação de uma rotina econômica pode ser o primeiro passo para o início da reorganização, identificação e corte de custos supérfluos.
3. Bom processo orçamentário – Planejamento, Execução e Controle
Depois de ter enxugado os excessos, é hora de planejar os próximos passos que garantirão que você não volte a se perder entre os gastos (custos + despesas) de sua empresa.
Cada tomada de decisão deverá analisada e registrada de forma a centralizar toda a informação, facilitando todo o processo de consulta e acompanhamento. Os investimentos, receitas, custos e despesas em geral deverão ser levados em conta com a mesma seriedade e afinco antes descritos.
Cabe ressaltar que este Planejamento também deverá ser absorvido por toda a equipe. Se suas anotações e registros não conseguem ser compreendidos pelos demais gestores da companhia, sua forma de disposição destas informações deve ser alterada.
Objetivo prático do Planejamento
O Planejamento orçamentário terá a função de tentar antecipar o futuro financeiro de sua empresa com base nos valores apontados no presente. Assim, é possível se preparar para enfrentar os desafios com mais naturalidade e tranquilidade.
Todos os dados levantados no processo de planejamento deverão ser duramente analisados, bem como o histórico da empresa. Uma vez que a previsão do que a empresa possa enfrentar no futuro não está embasada em “achismos”, mas em fatos contundentes extraídos de dados e relatórios de todos os gestores da empresa.
No Planejamento orçamentário, estarão propostas todas as estimativas e pretensões da companhia. Os fatores surpresa devem ser descartados sempre que possível e todos os orçamentos que envolvam processos e até mesmo pessoas devem ser contemplados pelo planejamento.
Haja sempre em conformidade com a realidade percebida diante de toda e qualquer análise feita. Se suas previsões financeiras te forneceram um número, então trabalhe dentro desta margem. As possibilidades e oportunidades devem ter uma análise muito mais fria e calculista, a fim de que sejam evitadas decisões tomadas em momentos de excitação.
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